Sexta-feira, 7 de Março de 2008

A gigantesca manif de professores de amanhã

Segundo o Público de ontem, prevê-se a participação de 70 mil professores na manif de amanhã, em Lisboa.

Serão setenta mil, em linguagem de professor de Português.
7 x 104, em linguagem de professor de Matemática.
A maior manifestação de professores de sempre, em linguagem de professor de História.
Um súbito aumento da densidade populacional no centro de Lisboa, em linguagem de professor de Geografia.
Sete zero zero zero zero, em linguagem de professor de Informática.
Setenta mil potenciais novos membros do Clube do Stress, em linguagem de professor de Educação Física.
70 mil divergências dialécticas com a ministra, rejeitando o diálogo socrático, em linguagem de professor de Filosofia.

Todos estes vão estar em Lisboa amanhã. Mesmo eu, que confesso que não concordo com a maior parte dos argumentos dos professores, me sinto sensibilizado.
A ministra não pode dizer que uma tão grande manifestação é unicamente fruto da manipulação sindical, ou da resistência à mudança de interesses instalados. Até porque as manifestações espontâneas que têm despontado em todas as capitais de distrito - mesmo que se saiba quem estará por detrás da primeira SMS enviada, a mobilização não deixa de ser espontânea - refutam essa tese.
Não consigo crer que um nível de descontentamento que consegue mobilizar tantos professores seja apenas fruto da defesa de interesses de classe. Há mais do que isso, embora isso também lá esteja. Há a incapacidade da ministra em dialogar, em envolver as partes afectadas no processo de decisão - isso é o abc de um bom gestor, que um ministro tem sempre de ser - e há mudanças que têm de ser feitas, concordo, mas que estão a ser mal feitas - e mudar só por mudar traz mais desvantagens que benefícios.
Por tudo isto, sinto-me sensibilizado, até impressionado com a gigantesca manif de amanhã.
Tamanha multidão manietará José Sócrates, que querendo defender a ministra perderá apoio público, e que mesmo que quisesse atirá-la à pira não o pode fazer, sob pena de perder toda a credibilidade de líder e de passar a estar para o resto da sua carreira de primeiro-ministro refém de todo e qualquer interesse que consiga moblizar gente.
Sócrates parece-me pois encostado à parede nesta questão, e estu curioso para saber como vai sair daqui. Não será com certeza com o risível comício previsto para o Porto na próxima semana, iniciativa que se alguém tivesse o mínimo sentido do ridículo cancelava imediatamente...
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Abraracourcix o chefe falou sobre: ,
um discurso de Abraracourcix às 13:01
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Sexta-feira, 21 de Julho de 2006

Exames nacionais: má nota para o Ministério da Educação

Sinceramente, ainda não consegui perceber exactamente o que se passou com os exames do 12º ano... Alguém me explica a razão para as excepções criadas para os alunos de Física e Química? Houve erros nos respectivos exames? Nesse caso, justifica-se plenamente a segunda oportunidade dada a esses alunos.
Ou tem a ver apenas com as notas muito mais baixas de quem fez o exame do novo programa? É que nesse caso o mesmo sucedeu com outros exames, ao que sei, e não foi dada qualquer benesse aos respectivos alunos - se for esse o caso, porquê Física e Química e não outros onde a descida de notas foi tão ou mais acentuada?
Alguma alma caridosa me explique, por favor... como se eu fosse muito burro...
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Abraracourcix o chefe falou sobre: ,
um discurso de Abraracourcix às 10:20
link do discurso | comentar - que alegre boa ideia!

Os melhores javalis


O chefe viu:
   "Nightwatchers", Peter Greenaway

  

 

   "The Happening", M. Night Shyamalan

  

 

   "Blade Runner" (final cut), Ridley Scott

  


O chefe está a ler:
   "Entre os Dois Palácios", Naguib Mahfouz

O chefe tem ouvido:
   Clap Your Hands Say Yeah, Some Loud Thunder

   Radiohead, In Rainbows
 

por toutatis! que o céu não nos caia em cima da cabeça...

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