Os blogs do Sapo são muito bonitos, é um site português e coisa e tal, mas há algum tempo que me andav a irritar. Sendo assim, e como chefe desta aldeia, tomei uma decisão radical: mudei-a para o Wordpress.
Não foi fácil sobretudo transplantar as árvores (o Ideiafix não parava de ganir), e os javalis demorarão algum tempo a habituar-se aos novos prados, mas a partir de agora este blog, com nome novo e tudo (não digo para aguçar a curiosidade), passará a estar
aqui.
Estava a comentar mais uma interessante análise do Dissidente X quando me apercebi do rumo que o meu comentário levou, e do peso do que estava a escrever. Porque é o assunto da moda, incontornável pelo peso que tem no nosso sistema de vida - o petróleo - decidi adaptá-lo a post.
Ultimamente tenho visto alguns comentários isolados, de pseudo-analistas, de jornalistas e de bloggers (por grau crescente de relevância) que começam por "quando o preço do petróelo baixar...".
Sempre que leio isto não consigo evitar um sorriso triste (como gostava que fosse um sorriso irónico...) e penso como estão iludidos, ou melhor, como querem estar iludidos. O grande problema é que ainda não nos consciencializámos da realidade, melhor, ainda não nos quisermos consciencializar. É o mesmo que quando custa acreditar que um parente próximo está para morrer: é o tipo de má notícia que temos tendência a negar para manter a sanidada mental, e compreendo este mecanismo.
Contudo, por muito que queira acreditar, não consigo. Não creio que o petróleo baixe nem sequer aos 100 dólares, embora gostasse de estar redondamente errado.
Não estou a ser catastrofista e sei precisamente o que vou dizer e o peso do que vou dizer. O preço do petróleo não vai baixar, pelo menos não significativamente (gostava de acreditar nos 100 dólares…), e não mais do que no curto prazo (dias, semanas no máximo).
Podem gravar as minhas palavras. O preço do petróleo não vai baixar nunca mais.
O que é grave é que como ainda não nos quisemos consciencializar disto, ainda não pensámos a sério, mesmo a sério, em como terá de ser o mundo depois disso.
O petróleo vai acabar, isso é óbvio - por isso se chama recurso não renovável. Em relação a quando vai acabar, suspeito que as petrolíferas tenham uma ideia bem mais nítida do que o que deixam transparecer…
Especula-se muito sobre o “pico do petróleo”, o momento em que a produção petrolífera chegará ao máximo e começará a baixar, alguns dizem mesmo que esse pico já passou e não nos dizem para não criar alarmismo…
Acredito que se não aconteceu (nãio excluo a hipótese), está para acontecer nos próximos anos, o que explica a histeria crescente dos mercados. Mas claro que ninguém nos vai avisar disto…
Apelo da Amnistia Internacional a Nicolas Sarkozy, enquanto presidente em exercício da União Europeia, para uma condenação à política de "rendição" americana. Podem assinar e enviar o apelo online. Este é o texto:
Dear President Sarkozy,
In view of France's Presidency of the European Union, I urge you to lead the EU Council to publicly condemn rendition and secret detention as unlawful. I am deeply concerned that the recommendations of the European Parliament and the Council of Europe made after investigations into Europe's role in rendition and secret detention have not been implemented. I further call on you to:
- Ensure that Members States establish independent parliamentary and/or judicial inquiries into allegations of co-operation in rendition and secret detention; - Promote clear and binding safeguards against the use of the airspace or airports of EU Member States for the purposes of unlawful detention and rendition. Respectfully, |
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Fico contente com a escolha de Carlos Queiroz para seleccionador nacional. Não só é um nome consensual, como no contexto actual era o único nome consensual. Espero que o seu trabalho esteja à altura de tudo o que fez no Manchester United, onde era ele praticamente o verdadeiro "treinador" - era ele que treinava os jogadores quase sempre, ficando Alex Ferguson com um papel quase de "manager".
Há, para além disso, outro aspecto que me parece particularmente encorajador. É uma conclusão a que cheguei há bastante tempo, e que o sucesso de Scolari não conseguiu desmentir. Vejam as fotos dos últimos seleccionadores nacionais:
Carlos Queiroz (1990-94)
| António Oliveira (1994-96) |
Artur Jorge (1996-98) |
Humberto Coelho (1998-2000) | António Oliveira (2000-02) | Luiz Felipe Scolari (2002-08) |
Notam alguma semelhança entre estes seis senhores? Pois é: todos tinham bigode na altura em que treinaram a Selecção. Isso levou-me a formular a teoria, meio a brincar meio a sério (a análise antropológica às origens culturais do bigode luso dariam - a sério - que falar...), mas até agora indisputada, de que Portugal só ganharia alguma coisa quando tivéssemos um seleccionador sem bigode (as boas prestações de Scolari talvez devam algo ao diminuto tamanho do seu bigode).
Onde eu quero chegar é claro: é que Queiroz já não tem bigode!! Assim sendo, talvez seja agora que finalmente nos vamos deixar do "quase" e de vitórias morais!
Depois de (mais) um período de crise criativa, preguiça, etc., o chefe da vossa aldeia gaulesa preferida - embora provavelemente a aldea gaulesa menos povoada - está de volta ao activo. Espero não voltar a parar tão cedo...
Novas, actuais e incisivas leituras da actualidade em breve.
O chefe viu:
"Nightwatchers", Peter Greenaway
"The Happening", M. Night Shyamalan
"Blade Runner" (final cut), Ridley Scott
O chefe está a ler:
"Entre os Dois Palácios", Naguib Mahfouz
O chefe tem ouvido:
Clap Your Hands Say Yeah, Some Loud Thunder
Radiohead, In Rainbows
o tempo'a o mo'es
Sondagens presidenciais americanas
Comércio Justo (Cores do Globo)
irredutíveis gauleses
fervida água
...com um farrapo de leite
a mágica poção
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